quinta-feira, 30 de abril de 2009

Viaje pela Kashmir com Led Zeppelin...





LED ZEPPELIN



KASHMIR



Oh deixe o sol golpear minha face
Com estrelas encher o meu sonho.
Sou um viajante no espaço e no tempo
Para estar onde estou.

Para sentar-me com os anciãos de uma raça gentil
Deste mundo raramente visto.
Eles falam dos tempos quando sentam e esperam
Quando tudo será revelado.

Falar em canção de línguas de suave graça
Cujos sons acariciam meus ouvidos.
Mas nenhuma palavra poderia relatar
Claramente a estória.

Oh querida estou voando,
Mãe, estou viajando...
Não vou negar...

Oh! Tudo o que vejo fica marrom
Quando o sol queima o chão
E meus olhos cheios de areia
Quando percorro esta terra desolada.
Tentando encontrar, tentando achar
Onde sempre estive.
Oh! Piloto de tormenta sem deixar rastros
Igual pensamentos num sonho
Que ocultam a trilha que leva-me aquele lugar
De amarelo cenário desértico.

Minha Shangri-la sob a lua de verão
Eu voltarei de novo
Tão certo como a areia que flutua em Junho
Quando se move através da Kashemira.

Oh pai dos quatro ventos, empurre o navio
Através do mar das eras
Sem provisões exceto a face à mostra
Ao longo dos estreitos do medo.

Sim, quando estou a caminho...

Deixe-me levar você até lá...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

VANDEN PLAS - dança das rosas de fogo





VANDEN PLAS

FIREROSES DANCE

Dança das Rosas de Fogo


Um dia quando os fogos devorarem a terra
E as viúvas começarem a dançar
Então eis aí toda a beleza
Em apenas um dia

Por que assim tão tarde e por que será
(repete)
Tão tarde...

Veja a beleza do mundo
Por um segundo num relance
Um dia quando as rosas de fogo dançarem

Um dia quando estarei chorando esta canção
Agora escrita até o fim
Eu poderia salvar todas as crianças
Em apenas um dia

Por que assim tão tarde
E por que assim tão tarde

Veja a beleza no mundo
Num claro céu avermelhado
Um dia a parecer verão indiano
Perca a beleza do mundo
Assim em comunhão com o
Agonizante
Um dia
Quando a chama da inocência
Deixe as rosas de fogo dançarem

Missa ignis, missa ultoris
Missa presteris et saltatus

Veja a beleza no mundo
Num claro céu vermelho
Um dia, um dia

Plante árvores apenas para cortá-las
Queime minha cidade até o chão
Conte os segundos – roube o tempo
Desperdice suas palavras em construir
Algumas rimas
Pois todos os buracos em mim se enchem
Preciso que recém-nascidos nasçam...
Rezar meus verdadeiros amens
Depois que as rosas de fogo dançarem


Trad. by Leo Magalhaens



VANDEN PLAS


FIREROSES DANCE


One day, when the
fires eat the lands
And the widows start to dance
Then it shows all the beauty
In just one day

Why is it ever too late and why, is it ever
Why is it ever too late and why, is it ever
Too late

See the beauty of the world
For a second just a glance
One day when the fire roses dance

One day when I am crying for this song
Now it's written to the end
I could save all their children
In
just one day

Why is it ever too late
And why is it ever too late

See the beauty in the world
In a clear vermilion sky
One day feels like indian summer
Lose the beauty of the world

So in common with the dying
One day

Missa ignis, missa ultoris
Missa presteris et saltatus

See the beauty in the world
In a clear vermilion sky
One day, one day

Plant the trees to cut them down
Burn my city to the ground
Count seconds – steal the time
Waste your words to build a rhyme
For all holes in me to fill
I need the newborn lives to...
Pray my true amens
After fire roses dance .


In album “Christ O” (2006)


Ouvir em http://www.youtube.com/watch?v=8RBqBFaUq_Q

Ouvir e ver::
http://www.dailymotion.com/video/x3p26_vanden-plas-fireroses-dance_creation

segunda-feira, 20 de abril de 2009

VAN DER GRAAF - Every Bloody Emperor





VAN DER GRAAF GENERATOR



Every Bloody Emperor

Cada Sanguinário Imperador



Eis o que nós sustentamos: uma fé na natureza humana
E na justiça e na igualdade... temos está fé para
nos conduzir.

Imperceptível a mudança quando nossos votos tornam
meros gestos
E nossos senhores e mestres determinam nossas atuações
Nos papéis de servos e escravos
Em nome do novo império.

Sim, e cada sanguinário imperador clama que liberdade
é a sua causa
E ele amortece seu toque comum como uma cláusula
de libertação.

Dentro das nações nações falam a linguagem da sarjeta
Comerciando insultos primários o impulso imperial
Para além das janelas.
A verdade é abatida de joelhos; as mentiras até o infinito
Até a repetição torná-las um ditado (uma lei)
E seremos traidores se não acreditarmos.

Com tal impotência sofremos pelo processo democrático
Quando os nossos gloriosos líderes conspiram para
nutrir-nos
Com a escória do imperioso desprezo
Em nome do novo império.

Sim, e cada sanguinário imperador insinua suas mãos
sob as saias da história
E ele posa para a posteridade sobre a sujeira
recém-cavada.
Sim, e cada sanguinário imperador com suas doentias
caretas de sorrisos
Proclama de seu jeito quase tudo, mas mente no íntimo
Porque cada sanguinário imperador pensa governar por
direito divino
E assim vai girando e girando nas espirais de seu próprio
declínio.

Imperceptível a mudança quando uma por uma as vozes
vacilam
E os duplos estandartes da propaganda
Acalmam toda a nossa justa revolta.

Eis que sustentamos: nossa fé na natureza humana.
Mas nossa fé diminui - aproxima-se do fim,
Somos apenas servos e escravos
Quando o império decai.

Trad. by Leo Magalhaens


VAN DER GRAAF GENERATOR

Every Bloody Emperor

By this we are all sustained: a belief in human nature
and in justice and parity...all we have is the faith to carry on.

Imperceptible the change as our votes become mere gestures
and our lords and masters determine to cast us
in the roles of serfs and slaves
in the new empire's name.

Yes and every bloody emperor claims that freedom is his cause
as he buffs up on his common touch as a get-out clause.

Unto nations nations speak in the language of the gutter;
trading primetime insults the imperial impulse
extends across the screen.
Truth's been beaten to its knees; the lies embed ad infinitum
till their repetition becomes a dictum
we're traitors to disbelieve.

With what impotence we grieve for the democratic process
as our glorious leaders conspire to feed us
the last dregs of imperious disdain
in the new empire's name.

Yes and every bloody emperor's got his hands up history's skirt
as he poses for posterity over the fresh-dug dirt.
Yes and every bloody emperor with his sickly rictus grin
talks his way out of nearly anything but the lie within
because every bloody emperor thinks his right to rule divine
so he'll go spinning and spinning and spinning into his own decline.

Imperceptible the change as one by one our voices falter
and the double standards of propaganda
still all our righteous rage.

By this we are all sustained: our belief in human nature.
But our faith diminishes - close to the finish,
we're only serfs and slaves
as the empire decays.


Album: PRESENT (2005)


Para ouvir ::: http://www.youtube.com/watch?v=KgkzEonhFkY

sexta-feira, 17 de abril de 2009

MOONSPELL - Abysmo





MOONSPELL



ABYSMO


Abismo



Homens com raízes e asas
Eles nos prendem e nos convidam
à ir embora
Eles são ensinamentos não-ouvidos
Eles são corpos na fumaça

Homens com raízes e asas
Com uma voz singular nos gememos
nossos ensinamentos iludidos,
nossos ensinamentos iguais à fumaça.

Nós dormimos meio a tempestade que passou
e a tempestade que já vem.

Temos aprendido a aprender em todo lugar
e a própria natureza tem nos ensinado
à esperar
Diferença soa tal um pecado,
Igualdade alivia
E aquela fama rima com ódio
Ainda tudo e razoável
nos intervalos de tua morte.

Demônios extraviados ou heróis ousados
Cada um com um nome importante
Nada mais que um nome importante.

Homens com raízes e asas
À um certo tempo somos um
nossos truques invisíveis,
nossa inocência teimosa.

Homens apenas com asas pequenas,
Homens apenas com mentes pequenas.
Homens apenas com olhos pequenos,
Homens apenas com pequenas proezas.

Dormindo meio a tormenta que se foi
e o vento que demorou
(e finalmente)
nos soprou para longe.



Lyrics by Fernando Ribeiro (Portugal)

trad. by Leo Magalhaens


Moonspell

Abysmo

Men with both roots and wings
they tie us down and ask us to leave
they are teachings unheard,
they are bodies on smoke

Men with both roots and wings
at a singular voice we moan
our teachings mislead,
our teachings like smoke

we sleep between the storm that was
and the storm which has to come
We've learnt to learn everywhere
and the very own nature has
taught us to wait
difference does sound like sin,
equality reliefs

and that fame rhymes with hate
yet everything is fair
on the intervals of your death

misguided demons or forthcoming heroes
each one with an important name
nothing else than an important name.

Men with both roots and wings
at a certain time we are one
our little tricks, our innocence stubborn

Men with just little wings,
men with just little minds
Men with just little eyes,
men with just little deeds

sleeping between the storm that was
and the wind which fails
to come (and finally)blow us away.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Depeche Mode - seu próprio jesus particular








DEPECHE MODE


PERSONAL JESUS


Seu próprio jesus particular
Alguém para ouvir suas preces
Alguém que se importe

Seu próprio jesus particular
Alguém para ouvir suas preces
Alguém que esteja lá...

Sentindo-se desconhecido
E vocês todos sozinhos
Carne e sangue
Ao telefone
Levante-se para o redentor
Farei de você um crente

Faça o segundo melhor
Coloque-me num teste
Coisas no seu peito
Que você precisa confessar
Eu te aliviarei
Você sabe que sou um perdoador

Avance e toque a fé
Avance e toque a fé
Seu próprio jesus particular
Alguém para ouvir suas preces
Alguém que se importe

Seu próprio jesus particular
Alguém para ouvir suas preces
Alguém que esteja lá...


Tradz. Leo Magalhaens



DEPECHE MODE

Personal Jesus


Reach out touch faith !
Your own personal Jesus
Someone to hear your prayers
Someone who cares
Your own personal Jesus
Someone to hear your prayers
Someone who's there
Feeling unknown
And you're all alone
Flesh and bone
By the telephone
Lift up the receiver
I'll make you a believer
Take second best
Put me to the test
Things on your chest
You need to confess
I will deliver
You know I'm a forgiver
Reach out touch faith X2
I will deliver
You know I'm a forgiver
Reach out touch faith
Your own personal Jesus
Someone to hear your prayers
Someone who's there
Reach out touch faith …



Ouça em http://www.youtube.com/watch?v=6p1N5St_77w

sábado, 11 de abril de 2009

KING CRIMSON - Epitaph





KING CRIMSON



EPITAPH


Epitáfio


Mcdonald, Sinfield

A parede nas quais os profetas escreveram
Está cheia de rachaduras.
Sobre os instrumentos da morte
A luz do sol brilha luzente.
Quando cada homem se distancia
Com pesadelos e em sonhos,
Ninguém colocará a coroa de fúrias
Quando o silêncio sufoca os gritos.

A confusão será o meu epitáfio.
Eu que rastejo por trilhas tortuosas
Se pudermos todos poderemos sentar e rir
Mas tenho medo de que amanhã estarei chorando
Sim, tenho medo de que amanhã estarei chorando!

Entre as portas de ferro do destino
Foram semeadas as origens do tempo
Pelos maus feitos daqueles
Que conhecem e são conhecidos
O conhecimento é um amigo fatal
Quando ninguém estabelece as regras.
O destino de toda humanidade eu vejo
Está nas mãos de idiotas!

A confusão será o meu epitáfio.
Enquanto rastejo por caminhos tortuosos
Se conseguirmos todos poderemos sentar e rir
Mas tenho medo de que amanhã estarei chorando
Sim, tenho medo de que amanhã estarei chorando...


trad. Leo Magalhaens



KING CRIMSON


EPITAPH


The wall on which the prophets wrote
Is cracking at the seams.
Upon the instruments of death
The sunlight brightly gleams.
When every man is torn apart
With nightmares and with dreams,
Will no one lay the laurel wreath
When silence drowns the screams.

Confusion will be my epitaph.
As I crawl a cracked and broken path
If we make it we can all sit back and laugh.
But I fear tomorrow I'll be crying,
Yes I fear tomorrow I'll be crying.

Between the iron gates of fate,
The seeds of time were sown,
And watered by the deeds of those
Who know and who are known;
Knowledge is a deadly friend
If no one sets the rules.
The fate of all mankind I see
Is in the hands of fools.

Confusion will be my epitaph.
As I crawl a cracked and broken path
If we make it we can all sit back and laugh.
But I fear tomorrow I'll be crying,
Yes I fear tomorrow I'll be crying.

terça-feira, 7 de abril de 2009











Joy Division

Decades

Décadas


Aqui estão os jovens, o fardo sobre os ombros,
Aqui estão os jovens, onde estavam?
Batemos às portas das infernais salas obscuras,
Até o limite, vazamos tudo de nós,
Nas alturas quando cenas se repetem,
Vemos a nós mesmos como nunca antes.
Retrato do trauma e degeneração,
Mágoas sofremos e nunca libertados.

Onde eles estavam ?
Onde eles estavam?
Onde eles estavam?

Intimamente cansados, nossos corações perdidos,
Não superamos o medo, ou a emoção da caçada,
Cada ritual exibiu a porta às nossas andanças,
Abertas então se fecham, batem em nossa cara.

Onde eles estavam?
Onde eles estavam?
Onde eles estavam?


Trad. by Leo Magalhaens


JOY DIVISION

DECADES

Here are the young men, the weight on their shoulders,
Here are the young men, well where have they been?
We knocked on the doors of Hell's darker chamber,
Pushed to the limit, we dragged ourselves in,
Watched from the wings as the scenes were replaying,
We saw ourselves now as we never had seen.
Portrayal of the trauma and degeneration,
The sorrows we suffered and never were free.

Where have they been?
Where have they been?
Where have they been?
Where have they been?

Weary inside, now our heart's lost forever,
Can't replace the fear, or the thrill of the chase,
Each ritual showed up the door for our wanderings,
Open then shut, then slammed in our face.

Where have they been?
Where have they been?
Where have they been?
Where have they been?


Album: Closer

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Nick Cave - onde as rosas selvagens crescem





NICK CAVE
and the bad seds


WHERE THE WILD ROSES GROWS

Onde as rosas selvagens crescem


Eles me chamam de A Rosa Selvagem
Mas meu nome era Elisa Day
Não sei porque me chamam assim
Pois meu nome era Elisa Day

Desde o primeiro dia percebi que ela era a única
Quando ela olhou em meus olhos e sorriu
Pois seus lábios eram da cor das rosas
Que crescem junto ao rio, rubras e selvagens.

Quando ele bateu em minha porta e entrou
Meu tremor se acalmou em seus braços
Ele seria meu primeiro homem, e com carinho
Ele enxugou as lágrimas em minha face.

No segundo dia lhe ofereci uma flor
Ela era a mulher mais bela que conheci
Eu disse, ’Sabe onde as rosas selvagens crescem
Tão suaves, rubras e livremente?

No segundo dia ele ofereceu uma rosa vermelha,
E disse: ‘Entregaria a mim sua perda e mágoa?’
Eu concordei enquanto me reclinava na cama,
‘Se eu mostrar as rosas você me seguirá ?’

No terceiro dia ele levou-me ao rio
E mostrou-me as rosas e nos beijamos
E a última coisa que ouvi foi um murmúrio
Quando ele ajoelhou sobre mim com uma pedra.

No último dia fomos até onde as rosas crescem
E ela deitou-se na margem, o vento insinuante
Quando a beijei num adeus, “Toda beleza deve morrer”
E, já prostrada, plantei uma rosa em seus dentes.



Album: Murder Ballads / 1996



Tradz. Leo Magalhaens


Veja o vídeo in http://www.youtube.com/watch?v=8srgfw7GDkM